As (nossas) rugas Se as rugas da nossa pele tivessem a oportunidade de falar, contariam tantos episódios que nunca ninguém sequer ousou imaginar. Dariam a conhecer as imensas lágrimas censuradas que ficaram por escorrer, contariam ao mundo em gritos estridentes a intensidade de dores, que tantas vezes nos obrigaram a esconder… Se as rugas que carregamos no nosso rosto fossem como páginas escritas e, na incerteza, rabiscadas, as bibliotecas do mundo seriam campos de concentração esvaziados sob valetas comuns de corpos sem acção e os nossos olhos, seriam duas luzes apagadas sem esperança, perdidos na escuridão… Sandra Fernandes
Lindo! quanto a mim, este, evidencia um pouco de tristeza, de solidão, de saudade (Para mim, SAUDADE, é a parte que fica do amor)! Ao mesmo tempo parece-me a mim que indicia a procura de algo, a satisfação de um desejo! Será? Sem querer armar-me em poeta, pensador ou filósofo, é isto o que penso. Bem hajas por nos dares "tanto de ti"!. Bjim
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