Desconhecido
Vens vestido de mar
Com acessórios de luar
E o cabelo macio,
trazes nas mãos experiências
no peito dores e carências
No coração, um vazio.
Vais – te desabotoando … despindo,
ao mesmo tempo, que sentindo,
um frio quente de sedução…
Tiras a roupa, das costas, o medo
Entregas – te , contas teu segredo
Ficas no meu espaço… constelação…
E não és mais do que um miúdo,
à procura do seu conteúdo,
que acredita estar perdido.
Sem roupas. Sem vida. Sem norte,
entregas – te nas mãos da sorte,
embrenhas – te em mim, no desconhecido.
Os olhares que te vêem, perceber não te sabem
não decifram, em ti, onde cabem
tantos sorrisos e alegrias.
És pedra camuflada. Desconhecido mistério.
És o inesperado. O amor a sério,
tornado a luz dos meus dias!
Quem sou eu para comentar tanta perfeição ?!?! A excelência da fotografia, com o esplendor duma poesia cativante associada a uma escrita "simples" que fazem dos teus poemas, e não só deste, uma leitura apetecível e agradabilíssima! Bem hajas!Haverão, porventura, outros comentários, outras "análises". Esta é a minha, muito sincera.
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