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A mostrar mensagens de outubro, 2011

O sabor da pele

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Doce como o açúcar torrado, quente leite-creme adocicado é a pele do corpo que me abraça. Vicia no gosto, satisfaz a fome enquanto devagar me consome, embriaga - me como cachaça… Tem sabor das flores de Agosto; é inesquecível a cor do gosto; prende - me na boca, p’ra que eu me revele, sacia meu incontrolável apetite, numa   viagem de língua sem limite navegando em meus lábios o sabor da sua pele.

Amor contigo

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Sem fórmula; sem definido padrão deixamos correr o amor no coração. Inundados por olhares e ternuras fomos levados por tão sãs loucuras… Entre braços, pernas e bocas vivemos cenas impensáveis e loucas; misturamos sem fim nossas limitações, fizemos um de nossos dois corações, Que batem sintonizados , desenfreados, numa única respiração; dizendo baixo ao ouvido qual o sentido qual a direcção; Que longe do teu regaço eu sou poeira no espaço correndo gelada , do perigo, e grito alto sem constrangimento que tu és meu alimento e preciso amor contigo.

Noite de dia de chuva

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Caí num solitário momento onde ouvi a chuva reler palavras em mim, e saiu do meu eu um rebento de rosas decorando um morto jardim. Parei a ouvir a voz de ninguém; só soluços e lágrimas de aço, frias, maldosas, ricas em desdém caindo em sequência, sobre meu braço. Teimosa a chuva continua lá fora caindo agitada, lavando a rua, apaga a esperança que persistiu a cada hora de enxergar um rosto nas caras da lua… Caí num momento, sem nada onde o pensamento cansado da espera pensou, que esperar a chuva que jamais pára é como esperar alguém que nos deixou. Virada para dentro, vi um vazio que apenas eu tentava preencher com flores, alegria e brio e a mágica força de viver. Que chova então, tudo em mim para que com meu rosto encharcado deste chover, eu possa tão triste, lamentar o meu fim, chorando compulsivamente ,sem ninguém ver.

Abraço teu

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Quando por teus braços sou engolida sou inundada por fresco e puro ar, ganha um novo sentido a minha vida sou de novo tulipa a desabrochar. Contemplar - me no reflexo desse olhar, ver – me estrela rara e cintilante, impulsiona - me para um recomeçar cheia de garra, de cicatrizes, mas confiante. Engolida por teus braços só sinto, que a entrega é genuína e sincera, e por ela deixei minha razão , segui meu instinto para abraçar   fortemente quem ansioso me espera.

Ouve…

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  Nem medos, nem dúvidas, nem mentiras, nem dificuldades, me farão desviar meu rumo, mudar minhas lutas, apagar minhas convicções. É que sou feita de sentimento que nasce no meu fundo e profundo lá dentro, decorando- me toda, guiando minha vida e minha vontade. Sou feita de emoções e vibrações, sentimentos e alegria e o amor é a minha verdade!

A tua sede

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  Sequioso do meu gosto e dos meus seios copiosos , amparas com tuas mãos o meu rosto, abraças – me   para sentires   todos meus ossos; tornas–te meu   sol de Agosto queimando louco,os corpos nossos. Sem pressas   desnudas meu corpo inteiro, gravas em mim juras de amor, e já ardendo como braseiro amas- me sem nenhum pudor; e fazes de meus seios travesseiro onde repousas   e és rei e senhor. E da leve carícia, pois que te faça, desperto   em ti tua vontade e novamente teu corpo me abraça… Voltamos a ser   os dois intimidade, tornando a noite, que por nós passa apenas o inicio da eternidade.

Beijada pelo sol

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  Hoje desafiei o sol que brilhava no céu, convidei - o a beijar – me a pele clara de inverno, penetrou – me inteira, como quando és meu e te entregas nos meus braços, num apertar eterno! Depois de chegar radiante, o sol do meu dia, caminhando cuidadoso em minha direcção, inundou – me o olhar de sal e alegria, aqueceu - me o sangue; ressuscitou - me o coração… … e beijou – me diante do mar e da multidão deixando no meu rosto o rasto de amor, mostrando que sou eu a dona do seu coração, que sou eu quem lhe causa excitação e fervor… Sentou - se calmamente a meu lado, como se fosse um cavalheiro das histórias encantadas, e me olhando firmemente com seu olhar parado, Apertou - me meigamente as minhas mãos, nas suas depositadas.