Negrito
Olhar profundamente um olhar que se ama é quase voltar a nascer em berço de lava quente, é como se o mar nos engolisse como a uma chama e incendiasse de água fresca a alma da gente! E depois de sugados e arrastados por tal robustez tudo ao redor se torna natureza e fascinação, e a pele é como pluma leve impregnada de maciez que se entrega nos quentes braços da lava de um vulcão. Explodem sorrisos que enfeitam os céus, de sol, infestados, banhados por ondas azuis e espumas dançantes que trepam com firmeza, o negro do basalto, tão bonito. Sorriem olhos… Há mar e braços, que misturados, se abraçam forte e, certos de amarem como antes, deixam marcadas, com amor, rochas do Negrito.