Nada sou


Nas horas que nada sou,
sou vontade de partida,
sou rio seco que não desaguou
no mar imenso da minha vida…

Nas horas que me ausentam
sou vontade de paragem,
sou olhos (rasos de água) que rebentam…
quero mais ser só miragem…

Nas horas que obscura sou
(como se de um velho caco me tratasse)
meu coração regressa a tempos que ninguém me amou
nem eu deixei que ninguém me amasse…



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