Devagar
Devagar… sobes-me descendo-me
e eu, solta agarrada aos teus braços,
sou como a noite amanhecendo,
sou qual cotovia voando o céu com passos!
Devagar… no dedilhar da tua mão
melodias meu corpo incendiado
e em tua lava sou
vulcão,
sou a saliva do teu beijo molhado…
Devagar… teu sangue fervente
incendeia-te a pele, e arrepiado,
o amor jorra do teu dentro,
saboreio teu mel viciante
e iluminado…
Devagar… no percurso da nossa pressa
somos algodão doce e melaço
e devagar repetimos… tudo recomeça,
somos novamente o desejo num abraço!
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