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A mostrar mensagens de julho, 2012

Apetece-me

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Apetece-me tanto fazer amor contigo, aquele amor selvagem qual ribeira de inverno apressada, sentir teu suor escorrer do cume do meu seio até ao umbigo e deixar-te percorrer minhas pernas até minha terra alagada… Apetece-me teu corpo servido em finas folhas de cetim arrepiado de gemidos e enlouquecida quentura, atado às minhas mãos e aos meus lábios carmim, agarrado intensamente à linha da minha cintura. Apetece-me fazer do chão nosso leito, do meu corpo terreno lavrado …viveiro, envolver-te nas colinas do meu peito, amar-te, sem pressas, o serão inteiro… Apetece-me subir-te ao colo e consumir teu alimento nutritivo carregado de paixão e pertencer-te até sentir teu corpo explodir de tesão…

Borboletas a sorrir

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O sol piscou-me o olho à janela desafiou-me a sair… Vestiu-me com a toilete mais bela bordada por borboletas a sorrir… Empurrou-me para a rua ... entre gargalhadas e carinhos e permitiu – me levar a alma nua para enfrentar, sem máscaras, meus caminhos. Lá segui cheia de garra e pujança agarrando o novo dia de modo incessante; no olhar seguiam os sonhos de criança para realizar como se este dia fosse o restante…

Livro

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Um dia quando eu morrer quero, que folha a folha, me leias e recordes nas finas folhas o prazer que fizeste correr quente em minhas veias. Quando a vida findar, nesse corpo que o teu ama peço-te que sorrias ao lembrares-te de nós e que ao cerrares os olhos sintas meu cheiro na cama e ouças, ao ouvido, o som dos sorrisos e da minha voz. Adormece então meu amor, meu homem, minha paixão e se acaso te invadir uma lágrima de saudade, junta-as às que te alagam o coração pois, sabe ele que foste o amor,a verdade. Estarei longe do teu abraço suavizante mas adormecerei contigo a cada anoitecer pois, fui toda a inspiração que repousa na tua estante impressa no livro que nosso amor me fez escrever.

Morena

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  Vem sol,vem-me beijar dá-me teus raios de calor Vitamina-me,vem-me tocar enche-me de dourada cor. Vem sol,vem colorir meus dias de verão traz-me alegria,faz-me sorrir aquece meu coração! Vem sol,minha pele dourar, beija-me o corpo quente. Vem suave me abraçar deixa meu corpo ardente… Vem sol,inunda-me de existência, desabrocha-me qual açucena, liberta a minha essência p'los poros da minha pele morena.

Minhas lágrimas

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Minhas lágrimas são palavras de meu coração mostrando a verdade da minha emoção. Minhas lágrimas são a voz da minha alma que vazia e triste perde a calma… Minhas lágrimas são a verdade das dores, dos amores, da minha sensibilidade. Minhas lágrimas são reais, pedaços da minha dor; são o receio da solidão, do vazio do coração e do abandono no amor!

Amor

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Os teus olhos são feitos de pepitas de luz solar pois brilham reluzentes, parecem-me incendiar. O cheiro da tua pele é sumo fresco de flores... e hipnotiza meus sentidos, reaviva minhas cores. Os teus lábios são ribeiros de mel dourado percorrendo minhas encostas sem pudor e nem pecado. As tuas mãos são arados de alvo e macio algodão lavrando meu corpo, semeando amor em meu coração.

Fim de tarde

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  A luz do sol vai sendo apagada por nuvens que vão ficando adormecidas e se vestem de negro luxo e geada e luzes pequeninas e destemidas, e no céu irrompem silêncios de madrugada e sons de bocas jamais esquecidas… Varre-nos uma brisa com gosto de noite quente, Que nos acaricia a pele, como se fosse uma mão de calor, que aquieta a inquieta alma da gente que tantas vezes vive buscando noites de amor e encontra em momentos do inconsciente forças para voar como se fosse um açor… E nas varandas dos braços de alguém que busca paz vemos luares e sonhos em imagens estreladas e a calma que nos espreita sempre nos traz recordações de palavras que ao ar foram jogadas, molhando de ideias tudo o que a vontade nos faz reviver nas calmas tardes de verão passadas… E agoniados muitas vezes, por deixarmos de sentir, vemos morrer vontades e fogo que em nós arde e vivemos quase sempre a nos mentir de modo ingrato que nos mata sem alarde permitindo ta

Maresia

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Vai e vem entre ondas dançantes, entre marés baixas e calhaus despidos. Inebria paixões e corpos amantes repousa, calmamente nos sentidos. Penetra docemente a alma sonhadora; traz à mente lembranças e arrepia e na espuma do mar ancora desejos intensos, sonhos e fantasia… Entra em nós salgando fundo cada célula da memória, perfumando nosso mundo de mar, sal e imensa história! Leva longe o olhar do espírito numa busca de saudade e calmaria… resgata memórias gravadas … que bonito reviver   momentos em gotas de maresia.

Amor puro

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Dispenso lençóis de cetim, quero é ter-te envolvido em mim. Não me agrada ouro nem diamantes sou rica mergulhada em teus lábios escaldantes Despoja-me de roupas caras(deixa-me nua) esquenta-me com tuas mãos soalheiras crivadas de raios de lua. Afasta de mim bibelôs e potes de dinheiro e cobre com teu corpo meu corpo inteiro. Abraça-me nas lágrimas e na dor, defende-me nas lutas e alimenta nosso amor. Oferta-me cumplicidade...ternura...o futuro e viveremos alimentados de amor puro!

Já fui

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  Um dia já fui sonho e aspiração; Já fui momento ansiado. Um dia já fui bater acelerado de coração e olhar brilhante apaixonado. Um dia já fui cobiça e fogo de desejo; Já fui amante tornada companheira. Um dia já fui procura desesperada do beijo e confiante conselheira… Um dia já fui princesa resgatada; já fui abraço apertado e destemido. Um dia já fui mulher real em conto de fada num sorriso brilhante e florido. Um dia já fui lágrima de sentimento; já fui aguarela colorida… Um dia já fui mais que um momento adormecendo nos braços da minha vida… Um dia já fui oceano e luar; Já fui versos de uma canção. Um dia já fui mulher e verbo amar, cumprindo meu destino e convicção. Um dia já fui pensamento inconveniente; já fui tristeza e negação… Um dia já fui tudo o que minha mente desejou intensamente com o coração…

Animais

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Por vezes o sol nasce e só vemos aguaceiros; os pássaros cantam e só escutamos gritos de dor; a vida dá-nos liberdade e fazemos de nós prisioneiros em gaiolas de gélido odio e rancor… Somos como flores ao vento (suaves como uma brisa) onde por vezes nem o vento nos empurra para o sentir, por insistirmos numa raiz cruel que nos martiriza, nos corrói o esplendor dos olhos e a magia do sorrir. Somos assim, os animais racionais, que a todos os outros apelidaram de oposto! Tristes humanos que tentando querer ser sempre mais matam espécies e planetas de desgosto…