Do outro lado da janela


                    
 
Do outro lado da janela

Vejo movimentos de uma alma bela

Que caminha sem desistir

Que luta com toda a sofreguidão

Com todo o poder do coração

Tentando uma vida doce construir.



Do outro lado da janela vejo


Um corpo de homem (que desejo),

Que seja meu, até ao meu último suspiro

Vejo na força camuflada dos seus braços

O veludo confortável dos seus abraços,

O calor do corpo amante que eu admiro.



Do outro lado da janela há uma porta


Abrindo caminho a uma vida que já foi morta

Mas que lutando reergueu-se, ressuscitou,

E nem com todos os ventos e trovoadas

Deixou arrastar seu coração para estradas

Obscuras, onde o demónio já andou.

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