Braços que me acolhem



 

Enquanto me mimo com a lembrança

os pensamentos percorrem-me como um rio

refugio-me na esperança,

que me aquece nesta noite de frio.

Vou percorrendo cada gesto, e cada palavra proferida

e neles encontro a grandeza e o esplendor

de caminhar sempre com vontade, de na vida

escolher caminhos de verdade e amor.

É que riqueza, não tenho

mas se for fortuna o amor,

o meu de enorme tamanho,

é de incalculável valor.

E ouço a chuva que lá fora cai

aguardando os braços que me aquecem

e que gelado do frio, chegar vai,

braços que me acolhem e me enlouquecem…

Comentários

  1. O amor, o amor, faz correr rios de tinta!

    Partilhei um poema seu aqui
    http://lerviverler.blogspot.pt/2013/11/preciso.html

    Bjinhos

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