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Em amor

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  Enchi meu peito de simples gestos que colhi, da luz dos teus olhos e do teu carinho, e toda a vida que corre em mim senti dar - me a força, para construir o meu caminho. Eu sou feita de quase nada e coisas diminutas; solto sorrisos com raios de sol dourado e venço com amor as minhas lutas, ganho o céu nas muralhas do teu abraço apertado. Percorro os trilhos desta vida ímpar que me coube em sorte e agradeço, pois nasci com a missão de amar e fazer de cada fim um recomeço. Quero do mundo os sorrisos e a alegria; das gentes a sensibilidade e o fervor; dos que amo quero o empenho e a magia de acreditarem e viverem intensamente em amor.

Noite fria

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És fria noite, não por ser inverno mas, por estares cheia do cansaço das dores que ferem, criam inferno, sem que te encontre tal abraço. Gelas – me por dentro, destemida, quebras meus sonhos, minha emoção, vives empurrando minha vida por entre estilhaços sangrentos de coração. Noite longa onde o encanto de passados desfeitos e sem esperança devolvem aos meus olhos o pranto como outrora em criança. És a minha companhia, noite escura, sem alimento para minha alma que chora, traz - me a alegria e a esperança futura, leva esta amargura embora. Sou toda gelo, que me consome devagar… Sinto cristais de frio no meu interior com os quais luto… vivo a lutar, para que não gelem meu coração   cheio de amor!

Sonho de Natal

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Quando achava ser criança parava a olhar fixamente luzes e fios, e repetia em silêncio que tinha esperança, que um dia se acabariam meus vazios… Anos passaram e sempre fui guardando o gosto amargo da insatisfação e nostalgia, e o amor que ao partir ia ficando, sempre incerto, com o passar de cada dia… Por mais decorada que a árvore fosse, rica em cores e vistosos brilhantes, nunca me deliciei com o doce dos meus sonhos em inesquecíveis instantes. Quando achava ser criança, sem o ser, eu, criança adulta, feita de pressas, desejei muitas vezes apenas ser a realidade de todas as minhas promessas… Sou como um presépio inacabado, uma estrela cadente já apagada incenso sem aroma, ouro roubado, vestígios de mirra em lágrima chorada… Junto aos enfeites coloridos irei guardar meu sonho de Natal um ano mais, novamente, Pois meu grande sonho era apenas … amar, viver e dar vida a esse amor,que sinto intensamente!

Quando dormes em mim

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Quando dormes em mim eu sou um divã de paz, uma rede de aconchego, um lençol de carícias. Quando dormes em mim eu sou uma lagoa de estrelas, um rio de sonhos, um oceano de alegria. Quando dormes em mim eu sou a tua casa segura, o teu lar de calor, o teu palácio do amor. Quando dormes em mim eu sou um céu de planetas, uma lua de luz, um raio de sol quente. Quando dormes em mim eu sou como a chuva calma, sou o cofre da tua alma, sou uma nuvem de abraços. Quando dormes em mim eu sou mais um pouco do que sou, sou a tua força e o teu caminho, sou eu te acolhendo e lendo o olhar; sou a força de acreditar, a luta constante sem deixar a tua mão se soltar. Quando dormes em mim eu sinto a vida correr – me nas artérias e o coração pular cheio de vida e vontade de viver, sinto a magia do sentimento e a graça de saber amar. Quando dormes em mim eu acordo a sorrir, por saber que vejo o amor no teu olhar. Quando dormes em mim eu fico desperta p

Quero

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Quero que sejas os braços para onde corro; Quero que sejas a mão que me segura sem temer; Quero que sejas meu abrigo e meu socorro; Quero que sejas o olhar, onde eu possa renascer! Quero ser a tua noite e o teu amanhecer; Quero ser a tua companhia, o teu luar; Quero ser a tua alegria, o teu prazer; Quero ser o teu amor, imenso como o mar! Quero sentir – te chegar sorrindo, Quero sentir a tua entrega e a tua vontade; Quero sentir o teu amor florindo; Quero sentir que sou a tua verdade! Quero – te como és… menino; Quero – te mostrar que na vida existimos para cumprir o nosso destino e seguir sempre o que sentimos! Quero te mais e mais… sem desistir; Quero – te sempre como às coisas mais reais; Quero – te viver, quero – te possuir… Quero – te! Cada vez, te quero mais!

O tempo que passou

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O tempo passou por nós. Deixou sorrisos e lágrimas na voz e brincou de se esconder. Trouxe vida às nossas vidas, luz nos sorrisos e dor nas partidas, o   tempo renasceu - me e deixou - me morrer… Hoje acaba este tempo que eu regava cuidadosamente e sem hesitação, e não percebi que me afogava na maldade da tua intenção. Hoje queria que o tempo parasse para mim; e que devagar viesse, mostrando seu porte, a senhora que à vida dita fim a quem todos chamam de morte… O tempo não volta nem se apaga… … e todo aquele que jamais conseguiu, deixou – se perder a meio da saga, baixou os braços… desistiu…

Atormentado

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Quando tentas fugir de mim, foges de ti… Eu ouço o teu silêncio; eu sinto o teu chamado, porque eu vivo a tua dor de víveres atormentado. Quando tentas te esconder, tiras vida à tua vida; cortas laços, soltas mãos e emoções, e eu ouço teu grito interior, vejo– te sufocar cruelmente esse amor que mora em nossos corações… Quando tentas partir, querendo ficar, ao teu passar, vais matando sentimentos, constróis vazias estradas e penosos trilhos. esqueces que atitudes nos fazem avançar, e que de escolhas a vida é feita, não de lamentos... Os amores perdemos! Nunca nossos filhos!

Sou inteira

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Eu não quero meia lua, nem meio sorriso, nem meio dia, nem meio de tudo o que preciso. Eu não quero meia alegria, nem meio momento, nem meia noite, nem meio sentimento. Eu não quero meia estrada, nem meio chão, nem meia caminhada, nem meio coração. Eu não quero   meia vontade, nem meia ceia, nem meia verdade. Quero tudo, pois não sou meia!

Estou só

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Estou só! Cabeça baixa, ombros descaídos, como se o mundo me esmagasse. Estou só! Queria apenas que o mar que olho me engolisse e me levasse. Estou só! Tão só, que não vejo nem raios de sol, nem chuvas de prata. Estou só! Engolida por esta dor que me rebenta o interior e me mata. Estou só! Meu Deus! Que se existes leva - me contigo, porque sou já nada, sou posta de parte, abandonada, e respirar, já não consigo… Porque o ar que me inunda traz–me lembranças e palavras, que me deixam imunda como às fossas mais rasas… Estou   Só! Estou guardando a partir de agora, as palavras escritas outrora, novamente na gaveta do esquecimento, onde a elas juntarei o amor que alimentei e me matou de sofrimento… Estou só… desiludida, com vontade de parar, e só pelas vidas que dei a esta vida não deixarei esta dor me matar!

Viagem ao centro da alma

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  Apanhados sem saber, sem tão pouco perceber quando fomos embarcados… Quando demos conta, já íamos a caminho, por estradas de entrega e de carinho, carentes…   juntos felizes e apaixonados. Paramos em várias estações, obrigados pelas indecisões e por saltimbancos deprimentes, mas reiniciamos com mais força e vontade, certos da nossa verdade e dos nossos sentimentos. O mundo gira e voa o pensamento; sabemos que agarramos cada momento com ambas as mãos e com vigor, pois cada contratempo no trajecto , só nos mostra que estamos sempre perto lutando pela vida deste amor! E visitamos com delicadeza e calma o centro do nosso ser ,da nossa alma, Entrando pelo acesso mais invulgar; quando abraçados somos corpo ausente, que serve apenas, para deixar que invada a mente a força que nos une   … incomparável força do olhar.

Metade de mim…

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Já sem a luz das velas aromáticas, apenas com o eco das palavras ditas, regressaram ao meu lar vazio, as lágrimas azedas, constantes … malditas… Juntei – lhes sabão e fiz espuma e com elas lavei, por tino, as louças, e através da janela só havia uma bruma Que rindo, cruel, me levava as forças… Guardei no armário do meu peito os talheres, junto aos momentos vividos, e regressei às imagens do teu deleite entre as iguarias e os abraços servidos. E a cada passo, nesta viagem , mais me desfazia, mais ficava degradada, pois eu fui animal selvagem, presa perseguida em bárbara caçada. Fui todo o dia lume e calor; dei – me inteira do inicio ao fim; investi todos os meus ingredientes de amor, mas fiquei apenas mais despida … metade de mim… O dia avisou – me que a noite partia… As horas haviam passado caladas… Regressei quieta para a cama vazia ouvindo partir, teus passos nas escadas… Pela janela, vejo o dia nascer, morrendo por não

Meu corpo

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Meu corpo está ainda como o deixaste , despido de tecidos mas coberto das mãos tuas; deitado na nossa cama onde me amaste, ardendo de prazer, queimando as peles nuas. Meu corpo é teu terreno húmido e fecundo onde semeias o teu corpo suavemente, deixando tuas sementes no meu eu mais fundo que germinam em mim, ninho seguro e quente… Meu corpo é teu divã relaxante depois do auge da entrega carnal e do prazer, onde ficamos entregues a cada instante abraçados sem força que nos possa desprender! Meu corpo é teu refúgio, é teu abrigo, parte de mim, tua pertença, tua mina, onde entras para fazer amor … comigo e seres feliz como ninguém te imagina… Meu corpo completa o teu corpo, que sedento procura em meus olhos a firmeza de te esperar e querer a cada momento amenizando tuas dúvidas e momentos de tristeza . Meu corpo é só de mim um pedaço, todo o resto que tu amas é alma e coração, e toda eu ouço o teu grito no teu abraço me pedindo : “ Não

Gélidas gotas

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Chove agora tanto em mim que me sinto encharcada, são gélidas gotas de tristeza de vazio carregadas; sinto- me só numa rua, onde não encontro a saída e sou de novo menina forte e com garra abandonada nesta vida...

Espelho

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Em frente ao espelho rasgas sonhos ; Olhas palavras de mel e beijos de lume; Desmaquilhas os olhos risonhos; Quebras promessas e paladares de ciúme. Despes das vestes a vontade, dos cabelos desprendes a magia e regas todo o teu ser com saudade, afogas em lágrimas sangrentas, tua agonia. Vês que foste viagem e aventura, fonte de luxúria, parque de diversões, cavalo de apostas e loucura, depósito de mentiras e ilusões. Assumes ter sido carne saciando prazer, desfeita em sumo de uma qualquer fruta ; Olhas o espelho, que te mostra teu doer por não seres amada como mulher mas como puta. 

Lembranças

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Nas almofadas e nos lençóis da minha cama, ainda posso encontrar teu doce cheiro, que se passeia por entre as gotas de suor do teu corpo em chama e os fios do meu cabelo que tua mão penteia… Ainda ouço as risadas e as alegres picardias que provocamos para ver sorrir e atiçar ; ouço nas horas de solidão as alegrias e a força dos olhos entregues a se abraçar. Leva - me longe meu pensamento infinito; busca – te nas memórias que a vida escreveu, e só, sufocada pela dor do meu grito, sou a lembrança de alguém que me teve e me perdeu.

O sabor da pele

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Doce como o açúcar torrado, quente leite-creme adocicado é a pele do corpo que me abraça. Vicia no gosto, satisfaz a fome enquanto devagar me consome, embriaga - me como cachaça… Tem sabor das flores de Agosto; é inesquecível a cor do gosto; prende - me na boca, p’ra que eu me revele, sacia meu incontrolável apetite, numa   viagem de língua sem limite navegando em meus lábios o sabor da sua pele.

Amor contigo

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Sem fórmula; sem definido padrão deixamos correr o amor no coração. Inundados por olhares e ternuras fomos levados por tão sãs loucuras… Entre braços, pernas e bocas vivemos cenas impensáveis e loucas; misturamos sem fim nossas limitações, fizemos um de nossos dois corações, Que batem sintonizados , desenfreados, numa única respiração; dizendo baixo ao ouvido qual o sentido qual a direcção; Que longe do teu regaço eu sou poeira no espaço correndo gelada , do perigo, e grito alto sem constrangimento que tu és meu alimento e preciso amor contigo.

Noite de dia de chuva

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Caí num solitário momento onde ouvi a chuva reler palavras em mim, e saiu do meu eu um rebento de rosas decorando um morto jardim. Parei a ouvir a voz de ninguém; só soluços e lágrimas de aço, frias, maldosas, ricas em desdém caindo em sequência, sobre meu braço. Teimosa a chuva continua lá fora caindo agitada, lavando a rua, apaga a esperança que persistiu a cada hora de enxergar um rosto nas caras da lua… Caí num momento, sem nada onde o pensamento cansado da espera pensou, que esperar a chuva que jamais pára é como esperar alguém que nos deixou. Virada para dentro, vi um vazio que apenas eu tentava preencher com flores, alegria e brio e a mágica força de viver. Que chova então, tudo em mim para que com meu rosto encharcado deste chover, eu possa tão triste, lamentar o meu fim, chorando compulsivamente ,sem ninguém ver.

Abraço teu

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Quando por teus braços sou engolida sou inundada por fresco e puro ar, ganha um novo sentido a minha vida sou de novo tulipa a desabrochar. Contemplar - me no reflexo desse olhar, ver – me estrela rara e cintilante, impulsiona - me para um recomeçar cheia de garra, de cicatrizes, mas confiante. Engolida por teus braços só sinto, que a entrega é genuína e sincera, e por ela deixei minha razão , segui meu instinto para abraçar   fortemente quem ansioso me espera.

Ouve…

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  Nem medos, nem dúvidas, nem mentiras, nem dificuldades, me farão desviar meu rumo, mudar minhas lutas, apagar minhas convicções. É que sou feita de sentimento que nasce no meu fundo e profundo lá dentro, decorando- me toda, guiando minha vida e minha vontade. Sou feita de emoções e vibrações, sentimentos e alegria e o amor é a minha verdade!

A tua sede

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  Sequioso do meu gosto e dos meus seios copiosos , amparas com tuas mãos o meu rosto, abraças – me   para sentires   todos meus ossos; tornas–te meu   sol de Agosto queimando louco,os corpos nossos. Sem pressas   desnudas meu corpo inteiro, gravas em mim juras de amor, e já ardendo como braseiro amas- me sem nenhum pudor; e fazes de meus seios travesseiro onde repousas   e és rei e senhor. E da leve carícia, pois que te faça, desperto   em ti tua vontade e novamente teu corpo me abraça… Voltamos a ser   os dois intimidade, tornando a noite, que por nós passa apenas o inicio da eternidade.

Beijada pelo sol

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  Hoje desafiei o sol que brilhava no céu, convidei - o a beijar – me a pele clara de inverno, penetrou – me inteira, como quando és meu e te entregas nos meus braços, num apertar eterno! Depois de chegar radiante, o sol do meu dia, caminhando cuidadoso em minha direcção, inundou – me o olhar de sal e alegria, aqueceu - me o sangue; ressuscitou - me o coração… … e beijou – me diante do mar e da multidão deixando no meu rosto o rasto de amor, mostrando que sou eu a dona do seu coração, que sou eu quem lhe causa excitação e fervor… Sentou - se calmamente a meu lado, como se fosse um cavalheiro das histórias encantadas, e me olhando firmemente com seu olhar parado, Apertou - me meigamente as minhas mãos, nas suas depositadas.

Jamais foi meu

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  Eu tenho guardado em mim o segredo dos projectos da minha vida atribulada, onde muitos dias eu sou arvoredo noutros solo árido sem nada. Eu tenho lutado em batalhas interiores, escondida em sorrisos e gestos carinhosos, de onde regresso cheia de feridas e de dores vendo partir seres vazios vitoriosos. Eu tenho tentado arrancar de mim os desejos; apagar as lembranças e a vontade, suspender do mau paladar o gosto dos beijos, negando muitas vezes não ver a verdade… Eu tenho tentado não ver, me iludindo, sabendo muito bem deste filme qual o fim! Cada dia que chegas é como se tivesses partindo pois jamais serei tanto para ti quanto foste p’ra mim. Eu tenho contado a mim mesma mentiras no escuro, pois a estrada que me mostraste, terminará em breve, onde eu serei um passado sem futuro lavando meu rosto triste com derretida neve… Eu tenho calada, gritado como lamento (sem direcção meu olhar já se perdeu). Tento aniquilar o que me

Matei um amor

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  Hoje matei um amor que se abrigava em mim, sufoquei a sua dor, matei - me , foi meu fim… Hoje matei uma esperança, minha candeia, minha chama; sepultei – a calma e mansa e bem funda na lama… Hoje matei um habitante que povoava minhas entranhas; seu velório foi constante… Caíam gotas estranhas… Hoje matei um sorriso, esfaqueei-o sem piedade, tornei meu rosto liso sem alegria , sem vaidade… Hoje metei – me (ser bruto), sacudi meus membros, libertei - me ! Vivo no escuro, num luto, Tirei – te de mim… matei – me…

Quente vermelho

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Queria tanto dar dentadinhas na lua como faço nas bochechas da cara tua; queria tanto sentir o aroma de cada flor como faço com o cheiro do teu amor; queria tanto nas costas de uma águia voar como faço quando flutuo ao te amar; queria tanto ser uma chama infinita como sou quando teu corpo me grita; queria tanto ser o mar da tua vida povoado por baleias... Queria mesmo, era na verdade, ser o quente vermelho sangue percorrendo tuas veias!

Não posso...

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Eu não posso sentir nada; eu não posso tão pouco gritar, deixar falar esta voz que me grita cá dentro; eu não posso dizer nem medir o tamanho deste sentimento, deste querer, desta necessidade; não posso apregoar esta minha verdade cheia de vida e vontade; eu não posso ser nada, tenho de sufocar- me, ficar quieta e calada; eu não tenho o direito de perguntar nem esperar respostas; só posso guardar para mim este amor grandioso e forte, cheio de bem-querer e alegria, que nasceu em mim por magia; eu não o posso apagar nem esquecer por mais que tente; posso apenas ficar ausente e só, tentando mostrar não mais existir e querer, mentindo -me dolorosamente e sem dó, mentindo convictamente que consigo te esquecer, mesmo que por dentro, em mim, vivas constantemente a renascer!