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Que eu saia…

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Que eu saia de casa sem perfume mas jamais sem meu aroma natural feminino. Que eu saia de casa sem trajos ricos mas jamais sem meu sorriso encantador. Que eu saia de casa sem caras jóias mas jamais sem meu pensamento criativo. Que eu saia de casa caminhando mas jamais sem meu coração carregado de amor. Que eu saia de casa para trabalhar dignamente mas jamais sem a minha personalidade. Que eu saia de casa até mesmo sem comer mas jamais saia, sem meus filhos alimentar. Que eu saia de casa sempre de cabeça erguida mas jamais, sem no bolso, levar minha honestidade. Que eu saia de casa cheia de dúvidas mas jamais desmotivada, vazia e a chorar. Que eu saia de casa carregando meus problemas mas jamais sem os meus sonhos e a minha verdade. Que eu saia de casa desacompanhada mas jamais conduzida por enganos e patranhas. Que eu saia de casa colhendo, com o olhar, o dia mas jamais contando os dias, negando a idade. Que eu saia de casa para ver no céu a lua

Os braços de alguém

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                                                       Os braços de alguém que abraçam alguém que ama, são flor perfumada, sol da manhã são perfume suave, calor de chama. Os braços de alguém são como um porto, são abrigo protector, colo de confiança, conforto, refúgio de paz e amor. Os braços de alguém que nos ampara abriga-nos na alegria e na tristeza e são de todas as joias, a mais rara, a mais valiosa fortaleza. Porque os braços de alguém que nos abraça com verdade e bem-querer, transmitem-nos uma paz que jamais passa, a qual, jamais na vida, poderemos esquecer…

Homem

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  Nasceu com a missão de proteger, e com a força dos braços e da labuta conquista no dia-a-dia o pão para comer, faz das guerras do mundo a sua luta.  Nasceu rotulado de forte e o mundo impõe-lhe força e poder, e contornando dificuldades e morte não chora para não enfraquecer. No interior vive doce e franzino mas as dores da vida o consomem; muitas vezes vemos deliciosos olhos de menino num corpo apressado de homem.

Momentos preciosos

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Hoje, é aquele dia pelo qual esperamos ansiosos, quando vemos olhos radiosos e brincadeiras de magia. Vamos armar um circo em casa; fazer dos rostos, caretas de palhaços, vamo-nos perder nos abraços e voar mesmo sem asa. Hoje vamos colorir paredes de mil cores, encher a mesa de guloseimas, vamos esclarecer com calma as teimas e beijar nossos amores. Vamos poluir a cozinha de aromas deliciosos e inventar jogos e folias e entre gargalhadas e picardias assinalaremos momentos preciosos. ...E no final da noite volto a ser mãe... ...E tu deixas de ser menino e voltas a ser pai... Subiremos as escadas … e a criançada vai aconchegar-se em suas camas, dizendo:Até amanhã!

Paisagem

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Podia eu ser uma montanha, um vale, uma lagoa, uma gruta, um vulcão, uma enseada, que havias de me percorrer os trilhos como se fosse eu uma paisagem nunca antes desbravada…

Lar de amor

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  De que adianta sermos humanos e não praticarmos o bem? É como se tivéssemos um tesouro e não o partilhássemos com ninguém. De que adianta sermos sábios e não aplicarmos o nosso conhecimento? É como se víssemos no outro a dor e não aliviássemos o seu sofrimento. Do que adianta ter braços se não os usamos para abraçar? É como se tivéssemos um coração e com ele não amar. De que adianta termos lábios e não sentirmos de outros lábios o calor? É como se tivéssemos uma casa e nela não construíssemos um lar de amor.

Estrada de vida

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  Na estrada da vida eu aprendi a saber lidar com os obstáculos e com as valetas floridas. Na estrada da vida em aprendi a percorrer toda a distância de cabeça erguida e aprendi a erguer-me das quedas que dei. Na estrada da minha vida eu já optei por atalhos, já entrei em becos errados e já percorri distâncias intermináveis… Na estrada da minha vida eu fui muitas vezes atropelada e deixada caída no chão. Mas, nessa estrada, nunca ninguém me viu voltar para trás  lamentando meu percurso e minhas pegadas.  Muitas vezes percorri minha estrada sozinha e sem medos, com lágrimas me inundando os olhos, me afogando a alma, sufocando-me o peito, agonizando meu coração… ainda assim eu defendi sempre meus sentimentos, minhas verdades e meus amores com unhas e dentes, carregando as consequências dos meus actos. Não quero mais estradas invisíveis e destinos mal traçados. Eu sigo adiante sem parar, porque sinto no mais profundo do meu ser que parar é

Com doçura

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  Ainda me amas? Ainda sentes o meu cheiro quando ausente? Ainda me desejas em mil camas? Ainda te sentes devorar-me por dentro? Será que os meus olhos são a tua chama? E o meu ventre, ainda a tua almofada? E os meus seios, que o teu corpo ama, são ainda teu refúgio, teu porto de chegada? Ainda me amas loucamente? E quando chego perto te arrepio? Ainda sou a energia da tua mente, a voz que elimina o teu vazio? Ainda me amas cheio de vigor? Dentro de ti brotam-te ainda flores de laranjeira? Ainda sou aquele teu amor que me faz ser tua desejada companheira? Ainda me amas? E meus abraços são a tua incessante procura? Ainda me amas! Leio teus olhos e ouço-os dizerem-me: Amo-te… (com doçura).

Recantos do teu corpo

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A natureza não seria perfeita se não existisse o teu odor, é que toda a natureza é refeita com a magia do teu amor. Os pássaros nidificam no teu regaço… As ondas do mar dos teus olhos luzidios dançam na areia da maciez do teu abraço, aquecem – me nos dias mais frios. As florestas cantam silêncios calmantes que nos alforriam, e o ar povoa-se de incensos das nuvens que nos molham e saciam. E eu sou livre, qual borboleta colorida voando delicada, vestida de encantos, alegrando o céu da tua vida beijando, do teu corpo, teus recantos.

Desilusão

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  É lança cortante que dilacera os sentimentos e mata lentamente a recordação de bons momentos. É como água envenenada que nos conspurca o interior e às tantas não sobra mais nada só os fantasmas do amor… É como luz que se vai apagando deixando o coração sombrio e o amor parte deambulando, semeia-nos por dentro um frio…  Pois quem vive nos desencantando arranca-nos a alma, deixa um vazio…

Quais as razões?

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Quais foram elas? Em quais me poderei amparar? Seria pelas flores colocadas nas janelas? Ou pelo primeiro pensamento ao acordar? Terá sido pelos cheiros? Pela constante presença do mar? Ou foi o encanto dos olhos guerreiros? Quem sabe se a dança dos lábios ao beijar? Quais foram elas? Seria por tua voz gritando na minha rua? Ou pelas chamadas às janelas para ver-te iluminado pela lua? Como posso eu saber? Se foi a maciez da pele ou a força do abraçar? Terão sido talvez as palavras de bem-querer? Ou a capacidade de aninhar? Procuro… quais as razões? O meu coração não me diz… Apenas me agitas as emoções… Fazes-me feliz… Guardo momentos, onde esgaravato sensações que me arrepiam ainda… Eu voo ao recordar teu tacto Ouço-te chamando-me de linda!

As manhãs

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  As manhãs são porto de esperança onde desembarcam afectos e carinhos alforriados dos campos da lembrança e repartidos pelos abraços carregados de mimos. Pela manhã somos sorrisos de criança e robustez necessária para percorrer caminhos. As manhãs têm um encanto misterioso quando deixas teu corpo sobrevoar o meu e acordas como o sol radioso aquecendo, da minha boca ,o céu… e fazes do nosso quarto um jardim harmonioso e do meu corpo um coliseu.

Comia-te

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Comia-te às dentadas pequenas como quem morde com as unhas a alegria. Comia-te leve, como se te cobrissem penas, repetidamente, todos os dias! Comia-te os lábios até dormir e acordar na tua língua deitada. Comia-te até sentir que p’ra ser feliz não preciso de mais nada. Comia-te ao milímetro, vagarosamente usando tua energia para renascer. Comia-te por dentro, por fora, calmamente sempre sem te magoar ou romper… Comia-te com os olhos esfaimados levando-te ao prato dos lençóis da minha cama. Comia-te até ficarmos saciados sussurrando que é assim quando se ama…

Devagar

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Devagar… sobes-me descendo-me e eu, solta agarrada aos teus braços, sou como a noite amanhecendo, sou qual cotovia voando o céu com passos! Devagar… no dedilhar da tua mão melodias meu corpo incendiado e em tua lava sou vulcão, sou a saliva do teu beijo molhado… Devagar… teu sangue fervente incendeia-te a pele, e arrepiado, o amor jorra do teu dentro, saboreio teu mel viciante e iluminado… Devagar… no percurso da nossa pressa somos algodão doce e melaço e devagar repetimos… tudo recomeça, somos novamente o desejo num abraço!

Nova vida

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Quando acaba um sentimento que um dia gritou alto nosso interior, devemos assumir sem lamento que o que foi, já não é mais amor! Quando nada mais une dois seres suficientemente forte e real devemos saber dizer adeus e partir em busca de alguém especial! É preciso saber como se pára e deixar seguir quem não quer ficar pois amor-próprio é jóia rara, a qual sempre devemos guardar. E um dia tudo será mais sossegado ficarão apenas, as sombras da ferida e só libertando quem não quer mais estar ao nosso lado poderemos deixar entrar dentro de nós nova vida!

Esquecemos

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  Ouço as crianças chegarem e sinto que a minha infância passou, de um modo tão repentino que nem minha pessoa notou. Ouço as suas gargalhadas e os rostos vazios de preocupações, e vejo neles as vidas talhadas com sonhos e ilusões. É que quando somos crianças crescer é a nossa urgência e ao crescermos matam-nos as esperanças, levam-nos a nossa inocência Depois de adultos esquecemos, muitas vezes, as nossas raízes e que apenas nascemos para amarmos e sermos felizes!

Sofres tolo coração

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  Sofres tolo coração por achares que existem, como tu, muitos mais. Sangras e choras na tua solidão por gritares tuas necessidades: amor e paz! Quem não te sabe decifrar, te magoa e faz sofrer não nasceu para amar, não é digno de te viver! Chora tolo coração e segues noites acordado, derramando pelo chão lágrimas, reflectindo teu magoado. És mais ferida do que músculo, és mais pensamento que firmeza e tornas-te tristonho crepúsculo matando o amor com dor e tristeza…

Nadine

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Hoje que me sopram teus ventos e tuas chuvas me inundam por dentro, eu sou como uma folha de outono caída  arrastada pelas ondas ferozes dos meus pensamentos. Sou sem sol e sem luz, devastada pela tempestade que regressa a casa… Sinto as valetas me levando como se fosse eu um pássaro ferido na asa. A cada rajada vejo meu jardim perder a graça das flores e dos arbustos e a cada sopro teu, chove mais em mim, e eu desperto com assobios tornados sustos. E de quantas tempestades é feita a vida? Por quantos ventos somos arrebatados? Somos tão pequenos. Sou uma folha caída ao sabor do capricho dos tornados...

Quando os teus olhos falaram com os meus

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Quando os teus olhos falaram com os meus disseram coisas gravadas nos teus, da tua vida e das tuas dores, contaram amarguras da vida falaram da necessária despedida e do nascimento de amores. Quando teus olhos abriram a sua voz viram um caminho construído por nós talhado de paz e confiança, desejaram sair do abismo saltaram para o colo do companheirismo, encheram-se de esperança. Quando os teus olhos gritaram liberdade rasgaram amarras que anulavam tua felicidade e intensamente quiseram vida com cor; abraçaram minha carência e minha solidão, encheram de sentimento meu coração, desafiaram-me para o amor. Quando os teus olhos voltaram a amar sem medo do caminho e de lutar o brilho intensificou-se em ti e agarraram-me de modo tão forte que mesmo nos dias de pouca sorte os meus olhos continuam aqui… Quando os teus olhos falaram com os meus ouvi um grito de um deus pedindo auxílio e abrigo e andamos juntos sem parar semeando flores com o olhar tu comigo e eu contigo.