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Veneno

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Entraste em mim,para provar do meu amor, criando em mim um feto de esperança, e agora partes,arrancando–te à força…e deixas dor, e o meu mundo estagnou no tempo, j á não avança! Entraste em mim,para saciares tua sede de felicidade! Alimentaste–te, renovando tuas forças,no meu mel, e agora,na hora de amares,com toda a intensidade deixas meu mundo,poluído de veneno com intenso sabor a fel. Entraste em mim,me encantando e iludindo… Criando em mim um espaço de harmonia e mistério, e agora partes vitorioso,indiferente e sorrindo, deixas meu coração cheio de sepulturas, qual cemitério…

Para quê?

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Amar para quê? Me pergunto vezes tantas… Se amar magoa, destrói, tr az amargura… Nos lábios a devastação… a secura, a dor presa nas gargantas! Quem inventou tal sentimento não teve a oportunidade,afinal de ver como o amor nos causa mal é mais que morte,é um tormento! E a caminho da morte,compadecida, fica a sofrer a pobre vida, solitária … dolorida… viúva… Por lhe terem prometido amor, deixando tristeza e dor que a seus olhos sempre tr az chuva…

Eu sou a noite

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A noite traz–te e leva–te… Ficas e vais… Entras e sais… Foges e chegas… A noite dá–te e tira–te… Confraternizas e brigas… Beija-te e morde–te… Choras e ris! A noite prende – te e solta – te… Rasga-te   e junta-te… Ama-te e odeia-te… Abraça–te e empurra-te! A noite acha – te e perde – te… Olha–te e cega–te… Come–te e regurgita–te… Mata–te e ressuscita–te…. Socorro! Ajuda–me! Eu sou a noite!

Varanda

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Da varanda vejo a lua, ouço o mar que está revolto, está tão vazia a minha rua só a enfeita meu cabelo solto. Da varanda saio em viagem, percorro longos trilhos onde passei e encontro realidades em minha passagem, dos corações que já amei. Da varanda não atinjo as paisagens que procuro e olhando o horizonte finjo acreditar que existe futuro. Da varanda contemplo a noite amena onde aromas da noite me recordam o que vivi. Aqui ficarei ansiosamente serena aguardando, como outrora, por ti…

Castelo desfeito

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Era nublada a manhã que nascia. Cantavam-me pássaros à janela. Mas em mim, minha alma, não via a alegria que sonhei e era bela! Apedrejada por pensamentos deprimidos, acordei, como se um terramoto me demolisse. Assustavam – me meus gritos contidos… Pena foi , não haver quem os ouvisse! Ergui-me em sobressalto do leito oco, esperançada que fosse um pesadelo afinal… Mas não! Eu fui percebendo pouco a pouco, que não era ilusão. Era Real! Havia se desmoronado o castelo que construí, Erguido com sonhos, meu amor e muito jeito. Lamento – me agora, em dor, pois percebi que a minha vida, esse castelo, está desfeito!

Gravado em mim

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Vejo um olhar e é o teu! Vejo o luar e sei – te meu! Vejo a chuva a cair e és o abrigo! Vejo um sorrir fico contigo! Vejo o sol brilhar e é teu calor! Vejo as ondas do mar é o teu amor! Vejo a melodia e é tua voz! Vejo alegria e somos a sós! Vejo a madrugada e é teu encanto! Vejo a geada e és quem amo tanto! Vejo uma flor e és jardim! Vejo – te amor gravado em mim!

Minha alma (tua)

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O dia que me olhaste Não olhaste meus olhos, Olhaste meu eu… O dia que te mostraste Não mostraste teu ser, Mostraste – me o céu… O dia que me tocaste Não tocaste minha pele, Tocaste minha essência… O dia que me faltaste Não aumentaste meu orgulho, Aumentaste minha carência… O dia que me beijaste Não beijaste minha boca, Beijaste meu sentimento… O dia que me abraçaste Não abraçaste meu peito, Abraçaste – me por dentro… O dia que sofreste Não sofreste sozinho, Sofreste e eu por ti… O dia que me perdeste Não perdeste o teu caminho, Perdeste tudo o que perdi… O dia que te declaraste Não declaraste teu desejo, Declaraste em mim a calma… O dia que me amaste Não amaste meu corpo, Amaste a minha alma…