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Manjar

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Feito de pequenas dentadas em cerejas e ácido ananás adocicado, é o sabor da tua boca, quando me beijas e me adoças num abraço açucarado. Pelos lábios, escorrendo, tornado doce o meu coração, que ferve quente, de louco bate, como se um chá de jasmim,eu fosse, derreto - me em teu corpo, qual chocolate. Em brasas já nossas carnes se entregam, num manjar confeccionado em lume brando, onde os ingredientes do amor, não negam que o fogo deste amor vai aumentando… E do nada onde nasceu é já magnificente, feito de verdades e de entrega pura; fervilha tornando os corações da gente dois sóbrios esfaimados dessa loucura. Degustado simplesmente, sem talher, partilhamos o intenso sabor de corpos de coco, enquanto ao ouvido sussurras baixinho: “ Mulher… Tu em mim...deixas – me louco…"

Razão

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Sol. Porquê? Se a luz dos teus olhos não me vê! Sorrisos. Quantos? Se meus lábios só se alegram com teus beijos santos! Alegria. Por quem? Se a alegria da minha vida hoje não vem! Para quê arco-íris e cor? Se não sinto a meu lado a presença do teu amor! Alimentos. Qual o interesse? Só se ao menos a minha boca, na tua bebesse! Esperança? Esta sim! De te ver hoje, quando o dia chegar ao fim!

Cada dia

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Cada dia que vivo contigo no nosso recanto, no nosso abrigo, trás – me a certeza do nosso amor; A meiguice no olhar, o toque suave no abraçar, a intimidade nua de pudor! Pode o dia nascer da bruma, envolto em sol ou em espuma, tudo é mágico e especial; desde o pássaro que canta de alegria, ao alimento que nos sacia ou ao simples “bom dia” matinal… Fazemos um festim da natureza, onde as lagoas repousam com a certeza da imensidão deste sentir, que nos faz voltar ao doce envolver, devolvendo a calma e a alegria de viver e a riqueza de contemplar nossos lábios a sorrir. Cada dia que vivo para ti sentindo – te viver aqui, dentro de mim aconchegado, é conseguir ser mulher, em todo o seu esplendor, e usufruir da vida do teu amor que faz de ti o homem mais apaixonado!

Palácio

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  Aceito; Quero te dizer que preciso de ti Para viver; É sonho, é circo em festa, não por seres o que resta. Enquanto sentido; aberto; É a força de te querer, perto… Rouba, leva, que me esguio, na sombra, na calma, no frio… Hora batida, badalada, sinal; Mesa posta, vela derretida, cristal. Dedo pequeno, sombra apagada, susto constante; Riso solto, embrulho rasgado, instante. Coral florido, peito rasgado, crustáceo; Amor definido, louco… apaixonado… Palácio…

A música dos nossos corpos

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Fez-se luz no palco do nosso amor! Tudo ao redor ganhou cor; o coração estava pronto para as batidas. Devagar foi surgindo … docemente se repetindo, enquanto tu me despias… Das poucas peças que já trazia, nenhuma delas, tu querias… Desejavas todas as minhas teclas contemplar, como se eu fosse um piano afinado produzindo sons num ambiente criado, por desejos a dançar! Tecla a tecla … me  percorreste… dedilhando cada poro meu agreste, numa busca silenciosa, onde eu fui despojada dos meus espinhos pela foice dos teus carinhos, sobrando só em mim pétalas de rosa. Juntos se unindo, como em fusão, tal como acordes de uma canção criamos melodias de beijos e risadas… Fizemos dos corpos instrumentos, gritamos em sintonia os sentimentos sem soltar as mãos apertadas. Repetimos melodias só para nós; isolados do mundo, num mundo nosso inesquecível e singular… Deixando nos nossos corpos a vontade de que esta música tenha continuidad

Amargo sabor

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  Como eu queria ter morrido fulminante naquele momento… Levaria tudo que havia vivido, terminava meu sofrimento. Ah! Como eu queria ter morrido, pouco antes do bater daquela porta… Agora vivo, sabendo o que foi ter vivido e viverei por ai tão morta… Como eu queria ter morrido, sem ouvir o partir do meu coração em estilhaços… Tomara, eu nunca tivesse sentido a força e o intenso aconchego dos teus braços. Morrer… como eu queria, sem provar o amargo sabor do adeus… Partes triste minha alegria, levas–me nos olhos, que deixas nos meus.

Momento

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Parados em silêncio, ouvindo a voz da natureza, viajamos, voamos, amamos, Atingimos a nossa certeza… Num momento que eternizamos, para juntar ao baú de outros nossos, agarrados num abraço, que apertamos, excitando cada grama do cálcio dos nossos ossos… Fala – me repetidamente o eco da tua voz, de quando estive toda presa e cercada do teu encanto! Sou rica, pois tenho este sentimento, que é parte de nós e a tua repetida confissão me dizendo : “Amo - te tanto!”