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Partir

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  Dizer adeus é morrer sorrindo É partir em busca de quem vai… Dizer adeus é sorrir partindo É uma lágrima salgada que cai… Dizer adeus é também amar Libertando o pássaro que quer partir Devolvendo-lhe as asas para voar Soltando amarras… deixando-o ir…

Cheguei

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Cheguei! Por fim,cheguei! Sempre senti tua presença Em tudo o que toquei, Olhei, vivi. Cada dia que acordei Senti tua força, tua energia, Tua mão me guiando, Oferecendo-me um novo dia. Cheguei! Tive de descer tão profundamente Para ver com os olhos Quem sempre acreditei… Cheguei desfeita, Cansada, Vazia… Mas,hoje vejo Quem há muito me via. Meus olhos estão sangrentos, Doloridos, Aguados… Meus olhos Gritam abrigo, Descanso… São barcos encalhados, Raios de sol apagados… Cheguei! Venho pedir-te paz Verdades Esperança Amizades. Venho tentar perceber Onde comecei; O que é a vida? Quando termina este meu sofrer… Venho rogar misericórdia Tentar entrar no paraíso Destruir discórdia Imputar ao mundo juízo, Solidariedade E calma… Para que eu possa repousar Para que viva serena minha alma E o mundo possa, de novo, amar… Cheguei! Estou dentro de mim! Procurando as respostas Res

Longe de mim

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  Longe de mim imaginar imaginar-te, como agora vivo, vivendo a amar-te! Longe de mim saber que não sabia que minha vida sem sabor me reservava, ainda, mais do que uma aventura: o magnífico caminho do amor! Longe de mim saber que um dia os dias que para mim sonhei, teriam mais cor e futuro; e que se apagaria em mim a procura (aquela que aos poetas, como eu, tortura) e nos deixa desabitados de poesia... no escuro... Longe de mim saber que um dia no meu viver eu seria parte da vida de alguém (que é vida minha) e que meu acordar e meu anoitecer não seriam da solidão moradia… longe de mim saber, longe de mim saber que um dia...

Joias de basalto

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Nas veias correm gotas negras de basalto que aquecem mares versáteis e abonados e no céu imponente vislumbramos o Pico alto que embeleza os céus azulados. Somos filhos de vulcão aninhados em crateras e caldeiras, e é perfumado, por currais de vinha, o nosso coração e regados, de maracujá e ananás, os linhos ricos das bordadeiras. Nossos olhos são lagoas, fogo e furnas e do chão brotam Flores que tornam Graciosa a passagem enquanto talhamos nas montanhas nossas casas e nossas urnas, chegamos e partimos nos braços da maresia e da aragem. Voa um Corvo que anuncia a nove vozes ímpares a beleza destas terras, com seu cântico e sobrevoa quedas de água e mares trazendo notícias das belezas do Atlântico. Dentro do peito guardamos as tradições e a fé recebidas de herança, que transmitimos para o futuro, a força de um espírito Santo e de uma Santa Sé bordando trajes santos de ouro escuro. Nossos braços são um Faial que enlaçam visitantes