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POEMA DO MUNDO QUE FAZEMOS

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A pouco e pouco o mundo vai ficando mais louco. Morrem os grandes seres perdem-se os verdadeiros prazeres, já são escassos os que dão valor à educação, à amizade, ao amor… À medida que a vida passa cruzamo-nos com gente sem graça com projetos de gente seres desumanos, que nos fazem frente, desonrando a pureza da alma e da raça, seres que vivem da mentira e da trapaça… E o tempo não para… E cada vez mais, o carácter é qualidade rara. Hoje em dia quanto mais sacana, melhor vivemos num clima de morte e horror; aplaude-se o diplomata que se diz homem enquanto inocentes, à fome, morrem… A pouco e pouco o mundo vai ficando mais louco… Morrem os grandes seres perdem-se os verdadeiros prazeres, já são escassos os que dão valor à educação, à amizade, ao amor… E anda o mundo num corrupio elas desfilam em peles de animais e os animais, coitados, morrem de frio… Num lado do mundo catam migalhas do chão para matar a fome, do outro lado desmaiam de fraqueza porque não podem engordar e ni

Noite de Natal

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Não se esqueçam do bacalhau Do peru ,do bolo-rei e do Vinho do Porto; Não se esqueçam das prendas e dos laços, Das mesas decoradas com muito requinte e cor. Já agora, não se esqueçam de dizer a alguém o quanto vos é especial, de darem a mão a quem precisa de conforto de se envolverem, esta noite, em abraços e fazerem da noite de  Natal,  uma verdadeira noite de AMOR!

À janela

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À janela de casa Posso ver árvores a dançar E chuvas arrastadas Casas quietas Ruas molhadas… À janela de casa, Por dentro das vidraças decoradas, Vejo a rua deserta, O vento cheio de força, A relva molhada, Uma mente aberta, Folhas mortas que vão dançando Quando o vento as vai soprando E depois solta-as, como se fossem pássaros mortos, Que vão caindo sem ação Inertes Pelo chão… À janela vou revivendo Tempestades passadas Quando o tempo ainda era interminável, E vão chegando pensamentos E vão chegando (pre) visões De dias incertos Jardins desertos Novas tempestades, Furacões... À janela vejo o gato Que se abrigou em cima do tapete, Enrolado no seu pelo, aquece-se, E nem dá pela tempestade que passa; Dorme, descansado, sem reparar que o olho Da janela… À janela posso ver A revolta da natureza E esperar quieta q ue tudo passe… À janela Espero que o tempo se adiante E que logo chegue o meu amante, E co

Tempestades

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Por aqui o céu prepara-se para chorar Lágrimas atrasadas e lágrimas futuras As árvores agitam-se, tentando aliviar O peso triste dos olhos das nuvens escuras. As flores da buganvília dispersam-se pelo chão Deitam-se sobre a verde relva molhada, Enquanto as palmeiras do vizinho se agarram bem ao chão, O vento dança comemorando a partida de uma árvore arrancada… O vento traz sempre novas visões, novas aragens Para quem se sente sem ar, sufocado, Quando chegar a bonança haverá espaço para novas viagens Para tomar um rumo novo ou um regresso ao passado… A vida é feita de tempestades Muitas inesperadas Outras anunciadas, Mas todas com fim! E como na natureza tudo tem o seu tempo de findar Nem com toda a sua força, o vento, há-de arrancar Todas as raízes que trago em mim.

Sempre é Natal

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     É Natal sempre que há esperança E em nós habita o espírito de criança! Sempre que fazemos o bem, é Natal, Tornamos o mundo, um lugar especial! É Natal sempre que ajudamos o nosso irmão Enchemos com amizade e amor o nosso coração! Sempre que enchemos a vida de alguém com luz É Natal, nasce Jesus!

Aposto que há gente que nunca provou um poema

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Aposto que há gente que nunca provou um poema; Que nunca sequer descascou um verso; Nunca polvilhou com canela uma rima, Sequer tocou de leve os lábios Para lhe sentir o gosto. Aposto que há gente que faz poemas a metro Que acredita que basta juntar água, Mexer, e já está: POESIA. É gente desta que engorda do vazio e da mesquinhez, Gente que nunca provou um poema… Aposto que há ainda gente assim Distante dos melhores sabores e aromas requintados. Coitados! Aposto que ainda há gente que devora uma história falsa e ruim Ao invés de degustar versos e versos apaixonados. Sei que ainda se escrevem romances inventados, Que se copiam poemas, mas com alguns versos trocados… Aposto que há ainda gente que nunca provou um poema, Um verso, Uma quadra, Poesia… Gente desta invejosa Gente horrorosa Projetos de gente… vazia… Aposto que ainda há quem não se arrepie Quando de uma garganta, Poemas se libertam melodiosos Aposto, sim! Ainda

Beijo tácito

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Do outro lado da rua Dum outro lado da vida Vislumbraste uma mulher, Encheste a tua visão que era nua Encontraste uma saída Desististe de morrer… Do outro lado, do lado de dentro Despertou em ti um viver Reanimou-te o teu pulmão Percebeste que és morada de sentimento E que aquela mulher Ressuscitou o teu coração… Do outro lado, do lado da felicidade A vida sorriu para ti confiante Livrou-te de um destino aflito… Encontraste, por inteiro, a tua metade Segues, do seu lado, adiante Trocando com o olhar um beijo tácito.