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Meu Natal

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  Tu és o meu Natal O meu menino de Belém A minha lareira de calor O meu presente amor A estrela guia do além. Tu és a minha consoada O meu frio de magia A minha madrugada A minha noite todo o dia… És o meu bolo de frutas cristalizadas Uvas passas, nozes, vinho do Porto És doce, és as doze badaladas És o meu presépio de conforto. Tu és o meu Natal Que me envolve em nobreza. És o meu amor especial O teu amor é a minha verdadeira riqueza.
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(Mu) dança

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  Recebi as tuas malas de viagem cheias de espaço os teus braços secos tremiam desidratados pediam um abraço e o teu olhar camuflado esgazeado revoltado pedia-me (calado) para ser amado. Recebi a tua agenda vazia Com restos de uma viagem fria… Tomei nota dos sonhos e da fantasia despi-te das folhas escritas com mentira e hipocrisia… Desfiz a minha trança e o meu cabelo perfumou o espaço da aragem do teu abraço que embalou o amor que assoberbou a tua vida minha de valor… Geramos um vento de harmonia iniciamos uma (mu) dança calma com sentimento entrega muita alma… Recebi as tuas malas de viagem e dentro delas nada havia. Deixai! De nada importa. Só (a ti) te queria!

O Sal dos teus beijos doces

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Ficou nos meus lábios  o sal dos teus beijos doces e agora sempre que me provo é a ti que saboreio... Ficou na minha língua vestígios da tua  e agora sempre que falo teu nome sabe-me a recheio... Fiquei com o teu gosto e o teu cheiro, em mim, entranhou-se e és como mar salgando-me o rosto deixando o meu corpo todo doce...
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O teu livro não tinha miolo

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O teu livro era uma capa de fachada azeda, mal acabada. Era feito de um material duro e usado com um papel vazio escrito num doloroso passado sufocante e sem futuro… O teu livro não tinha miolo não era cativante misterioso apaixonante era escrito por um interior sombrio mentiroso com fastio … O teu livro não tinha miolo parecia um catálogo de carros velhos despedaçados sem motor o teu livro tinha tanto, mas tanto bolor era um livro desinteressante stressante sem vestígios saudáveis do amor… O teu livro parecia uma montagem de encomenda e tu sem rumo num desgastante consumo corrias perdido nesta senda às cegas pelo mundo… Arranquei-te da tua prateleira tirei-te a venda e transformei o teu livro num livro novo de poesia que transbordava inovação magia emoção um livro romântico cheio de prazer um livro com vontade de viver, de construir novas histórias. O teu livro não tinha miolo era
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