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Já há dias que os meus braços perderam a força que os movia… Pareço uma marioneta toda quebrada e sem energia, que foi guardada numa caixa, no mais escondido canto do sótão, da mais abandonada moradia… Fui abandonada, dentro de uma caixa, num lugar esquecido gelado, à sombra. Num lugar tão distante que nunca ninguém me encontrará. E se vier alguém, sei que ficarei calada sem pedir socorro e sem sequer pestanejar. Vou fingir que estou, da forma, que afinal, estou mesmo: morta …