Perdi-me,alegremente,na neblina do teu corpo e deixei,que a pouca visibilidade do olhar fosse guiada pelo avançar arrepiante das minhas mãos, fazendo dos meus dedos,pés,para caminhar suavemente pela tua pele. Perdi-me,conscientemente, nas montanhas do teu corpo e deixei,que os terrenos acidentados,vestissem-me de aromas de sementes e frutos, fazendo do meu ventre algar e estalactite tutelada. Perdi-me e, docemente, desbravei o teu corpo e deixei, que a cada semear de beijo e a cada abraço de pele, aumentasse a minha força e meu sentir, fazendo do meu espírito moradia de sentimentos e quietude. Perdi-me como quem regressa ao conforto do lar(o teu corpo) e deixei-me adormecer no despertar suave dos teus olhos de terra, fazendo do teu abraço o travesseiro repousante, para os meus pensamentos e dos batimentos cardíacos solfejados no interior do teu peito, música relaxante.
A verdade é que o amor sabe sempre bem: em qualquer temperatura, lugar, hora, ao pôr-do-sol, ao nascer-do-sol, ao vento, à chuva (ora violenta, ora tímida...) enfim! :)
ResponderEliminarAss: a "voz sexy" da sessão de poesia (e que sessão! e que poesia!) na EBS do Nordeste.