Tudo ... e nada!


Quando o dia me deixa só comigo,
corro o tempo e  desarrumo as lembranças,
aí viajo e por fim, encontro-me contigo,
entro nas nossas risadas, que nos tornaram crianças.

Quando o dia me proporciona um espaço,
e todas as recordações ficam eminentes,
eu relembro a veloz corrida para o abraço,
o amor feito, como o dos adolescentes…

Quando o dia se cansa da luz e quer a lua,
testemunha e confidente de tudo o que foi nosso,
eu fico mais longe de mim, mais perto de ser tua…
recordações, é o que tenho; lembrar–me,só isso posso…

Quando o dia termina,não termina então meu pensar;
continuo revivendo momentos, que compõem minha estrada,
continuo a sentir intensamente o amor e a desejar,
não ser, nem deixar de ser, o que fui na tua vida:tudo… e nada!

Comentários

  1. Do "nada" com muito trabalho e esforço se faz o "Tudo"! O contrário, por vezes, é num abrir e fechar de olhos! Mais um poema daqueles que só tu!!! Parabéns

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