Assassinada
Eu ainda não sei
Se foste um caso ou o acaso,
Se foste o mar ou o amar,
Se foste um deus ou o adeus…
Eu ainda não sei
se foste fera ou esfera,
se foste ouro ou tesouro,
se foste canto ou desencanto…
Sei ainda, que dentro de mim,
és o aroma do jardim
que me transporta!
Sei que eras a vida que procurava,
o futuro que desejava,
eras o não me sentir mais morta…
Eu ainda não sei
se foste felicidade ou infelicidade,
se foste feito os desfeito,
se foste arma ou carma…
Eu ainda não sei
se foste humano ou desumano,
se foste linho ou desalinho,
se foste água ou mágoa …
Sei ainda que dentro do meu ser
uma parte quer – te querer,
sem se importar com nada…
Sei ainda ouvir gritos marcantes,
me alertando, para que fuja antes,
do que pelo que és, seja assassinada…
Lindo! Uma impressionante certeza de uma...incerteza desconcertante!
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