Voz calada




Calada, escutei teus temores!
Senti teu olhar fugir…
Denunciaste tua revolta nos tremores,
como se o gelo te tivesse a possuir…

Eu tentei iluminar teu caminho,
com a luz do amor, em meu olhar,
dizendo–te que não estavas sozinho,
que iria a teu lado caminhar…

O desconhecido assustou-te, como a tantos de nós,
que desistimos de erguer, bem alto a nossa voz
em forma de luta pelo que acreditamos.

Fomos todos severamente enganados!
Ensinaram-nos que estamos cruelmente errados
quando lutamos, sem hesitar, pelo que amamos!

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