Meu corpo...teu cais

P'ra ti , transformei- me marina,
abriguei tuas caravelas... tuas naus,
navegas e fico sozinha,
deixas meu corpo num caos!
Imóvel... espero! Regressa...
Navega-me... Prende tuas amarras a mim,
visto que meu corpo não tem pressa
que tua viagem chegue a ter fim!
Sou a tua terra, o teu cais,
a vela, quando navegas à deriva,
quem sabe até se não sou mais,
se não serei tua esperança viva!?
Milhas e milhas percorres,
vivo a escutar teu socorro,
mas é nas minhas velas que morres,
e eu nos teus mastros... morro...
do melhor que por aqui vi..excelente escolha metafórica para descrever algo que é do mais intenso e belo que a experiência humana pode usufruir
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