O grito do meu silêncio
A Solidão grita louca já sem parar,
é como se fosse rio de meandros cheio,
que anseia entregar – se ao mar,
sem qualquer reserva nem receio.
Demonstra intensamente sua aflição
no demorado arregalar dos olhos, em busca,
sufocando friamente a voz do coração
que lhe grita, incomoda e ofusca!
Seres do mundo, não sabem que este foi criado,
para ser do amor o nobre reinado,
vivem carregando nas almas um coração vazio!
Cerro então minha boca, para não deixar fugir,
tentando desesperadamente, esta dor engolir,
calando – a, com o grito do meu silêncio!
Gritos silenciosos! Muitas vezes...silenciados! Oh, quantos!!! Mais um poema exuberante! Continua. Parabéns!
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