Tudo ... e nada!
Quando o dia me deixa só comigo, corro o tempo e desarrumo as lembranças, aí viajo e por fim, encontro-me contigo, entro nas nossas risadas, que nos tornaram crianças. Quando o dia me proporciona um espaço, e todas as recordações ficam eminentes, eu relembro a veloz corrida para o abraço, o amor feito, como o dos adolescentes… Quando o dia se cansa da luz e quer a lua, testemunha e confidente de tudo o que foi nosso, eu fico mais longe de mim, mais perto de ser tua… recordações, é o que tenho; lembrar–me,só isso posso… Quando o dia termina,não termina então meu pensar; continuo revivendo momentos, que compõem minha estrada, continuo a sentir intensamente o amor e a desejar, não ser, nem deixar de ser, o que fui na tua vida:tudo… e nada!